quarta-feira, 27 de outubro de 2004

Deixei de ser feita de éter...

O peso da urbanização, as compras, a pseudonecessidade da moda, colegas, professores, trabalhos, frequências, o trânsito, prazos, stress...
Longinquas ficaram as palavras
as tintas com que pintava o sonho
o éter em que levitava.
A bolinha de sabão em que o meu mundo vivia rebentou.
Acabaram-se as cores. Fim da história.
Evaporou todo o éter em que vivia, morreu o sonho, quebraram-se as asas e sou um querubim agora.
Já não pertenço aos céus.