terça-feira, 9 de janeiro de 2007

Olho pela janela com um olhar furtivo, a cada cinco minutos, com mais medo de ver do que ser vista. Ou talvez o contrário.
Há alguém que me observa desde algum ponto, que talvez me tenha seguido desde o centro, ou que sabe o que comprei hoje no supermercado, ou a que horas saio para jantar.
Ou talvez nada passe de rumores criados pela minha cabeça, ou das coincidências que me põem no meio do caminho de alguém.

Do meu quarto oiço o vento e as ávrores que balançam na noite escura, e desejo ser cega e surda, nem pensar que possam estar a chegar