domingo, 18 de dezembro de 2005

Procura-se sempre algo em cada apeadeiro, e cada estação é um mercado, onde há e se pode escolher de tudo.É uma vida.
Cada sítio é um mundo, e um comboio é uma viagem no tempo. Subimos, e já tudo se viveu, a cidade que ficou para trás foi oferecida ao passado.
As pessoas que conhecemos sucumbem ao tempo, e cada cidade é no regresso um deserto, onde fantasmas de memórias nos fazem sentir em culpa por já não o amarmos. E cada sítio é uma faca, onde ainda escorre o sangue. Cada sítio já foi tudo,

mas já apanhámos o comboio!