domingo, 16 de outubro de 2005

Sai-se no sábado à noite para falar, exibir e gabar. na mesa do bar conversa-se acerca dos telemóveis, os toks, as fotos... a velha história. Depois os carros, a artilharia, uau...
Todos se exibem, e falam de noites anteriores, supostamente bem passadas. Mas nunca existiram. A noite anterior foi igual a esta, não aconteceu nada de novo ou diferente. Não houve uma gargalhada sincera, nem se sentiu o carinho dos amigos, só o combate pela melhor exibição.
As coisas não são verdadeiras, foi tudo inventado para mostrar.

É impossivel não sentir saudades dos velhos tempos em que só havia um bar, e saíamos descalços e com um pareo, dançávamos na praia ao luar, e molhávamos os pés nas águas quentes de uma ilha que cada vez mais me convenço que é mágica. Tudo o que via existiu de facto.
Não é preciso ter muito para ter tudo o que se quer!