sexta-feira, 11 de março de 2005

Plástico

Não passamos de um bocado de plástico. Que se molda consoante ocasiões, troca de rótulos, de formas.
Sou uma capa, um talher, um livro, uma lista telefónica...
Transformamonos e reciclamonos de uns para os outros. Tentamos ser às vezes melhores, outras nem tanto... Deixamos transparecer por vezes alguma marca do antigo uso.
Dou-me a beber na forma de uma garrafa, e sou depois deitada ao lixo. Reciclo-me, volto a ser usada... Neste ciclo eternamente.
Deitado ao lixo, consumido, reaproveitado... o nosso corpo pouco mais é além de plástico!