Não passamos de um bocado de plástico. Que se molda consoante ocasiões, troca de rótulos, de formas.
Sou uma capa, um talher, um livro, uma lista telefónica...
Transformamonos e reciclamonos de uns para os outros. Tentamos ser às vezes melhores, outras nem tanto... Deixamos transparecer por vezes alguma marca do antigo uso.
Dou-me a beber na forma de uma garrafa, e sou depois deitada ao lixo. Reciclo-me, volto a ser usada... Neste ciclo eternamente.
Deitado ao lixo, consumido, reaproveitado... o nosso corpo pouco mais é além de plástico!