Um poeta cujo nome não me lembro disse uma vez "Há um momento em que deixamos de caber no berço".
Crescemos, somos grandes e já ninguém pode tomar conta de nós. Nem queremos.
E assim é, marchamos contra medos, ignoramos a fragilidade, e vamos, e voltamos... ou não.
Aconteça o que acontecer já não volto a caber no berço, e a minha mãezinha não irá à escola reclamar com a professora.
Não soube hoje, saberei amanhã... Tal como pergunta o Marco, vão ter de me oferecer uma faca para cortar os pulsos, ou uma mala de viagem?
Seja qual for o resultado, só desejo uma gélida parede fria para me dar a notícia e dizer ao mesmo tempo que não está preocupada com a minha reacção. Nem lágrimas nem gritos, não lhe interesso.