domingo, 16 de maio de 2004

Bala de Vidro

És agora um vidro nas minhas mãos,
que eu não sei proteger.
Quero-te com tanta força que te aperto
não sei se demais,
acabo por entregar à loucura o nosso nós,
tornar-te numa bala,
entranhála na minha carne, perdendoa no corpo.
Quem te encontrar perguntará um dia quem és,
eu não saberei responder!
Arderei nesse momento pelo vazio que fica cá dentro sem ti!....
...O amor existiu apenas no outro, e a ele doeu!